Depois de bater 40° de febre, atleta brasileiro bate recorde e leva o ouro no Arremesso de Peso

Por AIPS América

9 de agosto de 2019

Por Philipe Rabelo Alves (Brasil) – Jornalista Jovem AIPS America

LIMA, Peru, 8 de agosto de 2019.- 29 horas foi o tempo de viagem que fez o competidor Darlan Romani para chegar de Madri a Lima. Um vôo direto duraria entre 11 e 12 horas. O atleta de arremesso de peso recebeu uma passagem cujo itinerário era Madri para Bogota, de lá foi ao Brasil e embarcou para Lima.  Depois da saga para chegar à cidade sede dos jogos Pan-Americanos, se viu com mais um problema. Um febrão de 40 graus. «se for contar as horas de aeroporto, passou de 29 horas. Cheguei aqui e já não estava muito legal, acordei queimando de febre e acionei o médico da seleção que me medicou» disse.

Apesar de toda a situação pelo qual passou Darlan, o atleta se superou e bateu o recorde dos jogos Pan-Americanos, alcançando a marca de 22,07m, que o fez levar a medalha de ouro para o Brasil. O atleta fez uma distância de mais de um metro do segundo colocado, o americano Jordan Geist, que atingiu a marca de 20,67m. Até então o recorde dos jogos Pan-americanos era de 21,69m, do jamaicano O’Dayne Richards.

 No dia anterior a prova, Darlan afirma que pensou em desistir da competição e que em uma conversa com o médico chegou a dizer que pediria baixa. «eu não estava bem. Na noite tinha trocado de roupa 8 vezes porque acordava todo suado, também ficava tonto quando levantava, sentia dores nas articulações e não conseguia beber água», explicou. Até Sara, esposa do atleta, veio às pressas do Brasil para cuidar do marido.  Eles saíram da Vila do Pan e foram para um hotel.  

Deu certo, no dia da competição Darlan disse que se sentia bem fisicamente, mas que estava com o psicológico abalado. Todos incentivaram o atleta.  Além do médico que não o deixou desistir e da esposa que veio do Brasil, o técnico Justo Navarro disse, durante a prova, que ele estava preparado e estava em condições de bater o recorde dos jogos.

O atleta inclusive reconhece que o controle psicológico foi a área em que mais teve progressos desde o Pan de Toronto, em 2015. «passei a acreditar mais em mim mesmo. Eu treino tanto quanto os outros atletas, às vezes mais, às vezes menos, mas se eles chegaram lá, eu também posso chegar. Eles são pessoas normais, como eu também sou», afirmou.

Darlan disse que com os treinos que faz todos os dias de técnica e de musculação esperava bons resultados. Questionado sobre a prática de outras modalidades de arremesso, Darlan afirmou que só conseguiu dar certo com o peso. «Eu tentei fazer todas as provas, os dardos acabavam indo de lado. Toda vez que lançava disco, eu caía. Já o Martelo era ele para um lado e eu para o outro» brincou.   

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